Psicóloga Alessandra Duarte; ensaio fotográfico corporativo para a profissional.

Psicóloga Alessandra Duarte

Seja bem-vindo!

Olá! Sou psicóloga (CRP 06/219167) e minha prática tem como referencial a abordagem comportamental. Tenho como objetivo sempre criar um ambiente aonde você se sinta acolhido e, principalmente, seguro. A fim de que você se sinta confortável o suficiente para falar sobre si e suas vivências. Meu trabalho é focado em você como pessoa, respeitando sua história e buscando, juntos, caminhos para promover sua saúde mental e bem-estar. Estou aqui para te auxiliar na sua jornada de autoconhecimento!

(15) 99771-2720

psi.alessandra.duarte@gmail.com

Sorocaba - SP

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Ultimamente, essa tem sido uma pergunta que tenho me feito com frequência. 💭

Cada vez mais, temos nos cercado de estímulos o tempo todo. Enquanto comemos, estamos respondendo mensagens, assistindo algo na TV ou pensando na próxima tarefa.

O café da manhã vira um ritual cronometrado pra não chegar atrasado. No trabalho, metas, cobranças e pressão. Em casa, acúmulo de funções. E, no fundo, a pergunta: será que consigo pagar tudo este mês?

Num mundo que exige produtividade constante e onde a insegurança parece fazer morada, é comum que nossa mente passe mais tempo no passado ou no futuro do que no único lugar onde a vida realmente acontece: o agora.

Pensar em “estar presente” parece até ter se tornado um luxo. Remoemos o que passou. Nos preocupamos com o que ainda nem aconteceu. E, nesse movimento, deixamos de saborear os pequenos momentos que estão diante de nós.

Segundo a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), a atenção plena — ou mindfulness — é uma forma de nos relacionarmos com o que está aqui, agora, como for.

Sem a pretensão de relaxar, fugir ou resolver tudo.
Apenas estar.
Sentir.
Habitar o momento, ainda que por breves segundos.

☕ No cheiro do café
🗣️ Numa conversa de verdade
🌿 No toque da água nas mãos enquanto lava a louça
🫁 Numa respiração mais consciente (só pra lembrar que você tá aqui, sabe?)

Esse post não tem receita.

Só a intenção de abrir espaço.

Um espaço de respiro, pra mim e, quem sabe, pra você também.
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💡Muitas pessoas ouvem, mas ouvir nem sempre é escutar.

Na prática clínica, não é raro ouvirmos que “psicólogo só escuta”. Essa visão, além de simplista, ignora a potência da escuta ativa — uma escuta que acolhe, que presta atenção genuína, que valida.

🛑 Para algumas pessoas, a dor começa justamente na ausência de quem pudesse ouvir de verdade. Muitas trazem um sofrimento relacionado a não terem tido suas necessidades e dores ouvidas por seus responsáveis, ou até mesmo por terem sido punidas quando conseguiram comunicá-las a alguém.

Na clínica, quando abrimos espaço para o que precisa ser dito — sem julgamento, com acolhimento — algo profundo acontece: o outro se vê com novos olhos.

Assim como pontuado por Skinner (1982, p. 31): "Só quando o mundo encoberto de uma pessoa se torna importante para as demais é que ele se torna importante para ela própria.” 📖

Nos damos conta da violência que sofremos — ou do quanto acumulamos ao longo da vida — quando alguém nos mostra o quão relevantes são as nossas próprias questões. Quando alguém nos diz, com presença, que o que sentimos merece espaço.

Escutar com presença é oferecer morada. 🏡

E, quando somos vistos, finalmente podemos habitar a nós mesmos.
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Guilhardi (2002) define a autoestima como um produto das "contingências de reforçamento positivo de origem social" 💬. Com isso, pode-se dizer que vivenciar situações nas quais nossos comportamentos são retribuídos com aprovação, carinho e afeto é uma condição que fortalece nossa autoestima. 💪

Porém, essa aprovação não se restringe a comportamentos considerados adequados pelos pais, responsáveis ou outras pessoas, mas sim a uma valorização de comportamentos que são prazerosos para nós e não necessariamente para o outro que estará nos apoiando.

A autoestima pode variar de acordo com o ambiente em que estamos inseridos. Uma pessoa pode se sentir confiante e valorizada no ambiente familiar, onde recebe apoio e incentivo, ao mesmo tempo que pode apresentar baixa autoestima no ambiente de trabalho, caso suas ações não sejam reconhecidas (Marcelo & Elias, 2023).

Além disso, é muitíssimo importante que NÃO precisemos nos “comportar bem” para receber aprovação, afeto e carinho. Assim como um pai ou uma mãe que olha para o filho e diz o quanto o ama, sem necessariamente ele ter feito algo para agradá-los. 🫂

Sentir-se amado é entender que não é preciso corresponder aos critérios do outro ou “ter um bom comportamento” para receber afeto e atenção, mas sim, sentir-se livre para ser quem se é, sem medo de ser punido por isso! 💌
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Referências:

GUILHARDI, Hélio José. Auto-estima, autoconfiança e responsabilidade. 2002.

MARCELINO, Madeleine; ELIAS, Nassim. O que é autoestima para os analistas do comportamento? Uma revisão sistemática. 2023.

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#tbt desse dia mais que especial! 💖🎓
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Parte essencial do processo psicoterapêutico envolve não apenas nomear os próprios sentimentos, mas também reconhecê-los e compreender os possíveis motivos que os despertam. ✅️

Mas, afinal, o que são sentimentos na prática? 💭

Desde cedo, aprendemos com nossos pares a dar nome ao que sentimos no corpo. 👁 Observamos nossas reações diante de diferentes situações e, a partir disso, atribuímos significado a essas manifestações corporais.

Essas respostas podem ser inatas ou aprendidas ao longo da vida. Por exemplo, alguém que foi mordido por um cachorro no passado pode, ao ver um cachorro no presente, sentir o coração acelerar e o corpo suar - reação diferente de alguém que nunca teve tal experiência com o animal. 🐕

Dessa forma, podemos entender os sentimentos como um conjunto de manifestações e estados corporais que, ao emergirem em diferentes contextos, podem assumir significados distintos para cada pessoa.

🔍 Sendo assim, a identificação dos nossos sentimentos pode ser um ponto de partida para uma investigação do nosso passado - e o porquê de muitas das vezes esse passado ainda se fazer tão presente!
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Referência:

GUILHARDI, Hélio José. Conceituação de Sentimentos. Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento, Campinas - SP.
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Você já sentiu vontade de chorar, mas não conseguiu? 💭

Na psicoterapia, essa dificuldade também aparece — e pode nos contar muito sobre a forma como lidamos com nossas emoções. A partir disso, sem querer ditar verdades absolutas, podemos fazer algumas reflexões acerca do que essa dificuldade poderia significar.

🧩 Cada um de nós possui uma história de vida e, ao longo dela, principalmente durante a nossa infância, vamos aprendendo como nos comportar de acordo com o ambiente no qual vivemos. Desde pequenos, aprendemos com os adultos à nossa volta como lidar com sentimentos difíceis, como tristeza e raiva.

Dependendo de como esses adultos respondem às nossas emoções, podemos ser incentivados a expressá-las ou, ao contrário, punidos — o famoso “engole o choro” 🛑 — e ensinados a fugir ou esquivar-se delas. Isso pode nos tornar adultos com dificuldade de entrar em contato com esses sentimentos.

Além disso, muitas vezes essas punições vêm acompanhadas de algumas regras que amplificam essa dificuldade. Regras como "pessoas fortes não choram" ou "eu preciso ser forte pelos outros" só reforçam uma relação complicada entre nós e nossas emoções.

🌱 Permitir-se chorar, especialmente em um espaço seguro como a terapia, pode ser um passo importante para criar uma relação mais gentil consigo mesmo e, consequentemente, o início de uma nova forma de lidar com a vida.
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🔍 Obs.: Vale lembrar que esta é apenas uma forma de refletir sobre o tema. Cada pessoa tem uma história única, e o significado dessa experiência pode ser diferente para cada um.
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Já parou para pensar no quanto as suas relações podem impactar sua saúde mental? 💭

Em uma metanálise sobre os impactos da variável “relacionamento social” no risco de mortalidade que incluiu 148 estudos e 308.849 participantes, encontrou-se um dado interessante: a solidão, o isolamento social e a ausência de um vínculo significativo aumentam o risco de mortalidade, sendo este o mesmo quando comparado a fumar em excesso [...] (apud Oshiro et al., 2021) 🚬
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Mas a boa notícia é que, ao contrário, relações interpessoais saudáveis têm um impacto profundamente positivo na nossa saúde mental. Conexões de intimidade, apoio e cuidado podem ser um verdadeiro alicerce para o bem-estar emocional. 🌱💚

No entanto, muitas pessoas que cresceram em contextos onde faltava esse tipo de conexão social podem, por exemplo, encontrar dificuldade em construir relações de intimidade e sentir-se seguras para se mostrar vulneráveis frente ao outro.
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A frase "somos porque pertencemos" foi inspirada no conceito africano Ubuntu, que traduz a ideia de que nós existimos verdadeiramente apenas na relação com o outro. Ubuntu nos lembra que a nossa humanidade está intrinsecamente ligada à humanidade dos outros. 🌎💬
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E você? Tem conseguido construir relações significativas?
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Referências:

Oshiro, C. K. B., Vartanian, J. F., Sartor, M. S., & Silva, E. F. (2021). A psicoterapia analítica funcional (FAP). In C. K. B. Oshiro, J. F. Vartanian, M. S. Sartor, & E. F. Silva (Orgs.), Terapias contextuais comportamentais: análise funcional e prática clínica (pp. 28-45). Santana de Parnaíba: Manole.

Holt-Lunstad, J., Smith, T. B., & Layton, J. B. (2010). Social relationships and mortality risk: a meta-analytic review. PLoS Medicine, 7(7), e1000316.

#psicologia #psicoterapia #relacionamentos #intimidade #relações #terapia #ubuntu #saúdemental

Olá, sou Alessandra, mas você pode me chamar de Alê! 👋🏽

Este espaço é o reflexo de um processo profundo, que começa na minha própria história e se expande para o que acredito ser a Psicologia - uma área que surgiu como uma surpresa na minha vida, já que nunca esteve entre minhas opções de carreira.

Ao final do colegial, durante um momento difícil, procurei ajuda e dei início ao meu processo psicoterapêutico, embarcando em uma jornada que me devolveu a mim mesma. Foi então que passei a enxergar a Psicologia com outros olhos e a reconhecer sua potência transformadora.

Para mim, a Psicologia não pode existir sem pensamento crítico nem sem o reconhecimento de questões sociais tão latentes no nosso país. A Psicologia que acredito é aquela que abraça a complexidade humana e que nos convida a lutar por um mundo melhor!

"O que o psicólogo faz não pode se limitar ao plano abstrato do individual, mas deve confrontar também os fatores sociais onde se materializa toda individualidade humana" - Ignacio Martín-Baró

Seja bem-vinde! ✨️

#psicologiaclinica #psicologiasocial #psicoterapia

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Sobre Mim

Minha jornada na Psicologia começou em um momento de grandes desafios, quando dei início ao meu próprio processo de atendimento psicológico. A experiência de me perceber, compreender minhas dores e transformações despertou em mim o desejo de proporcionar esse espaço de escuta e acolhimento para outras pessoas.

Hoje, sou psicóloga formada pela Universidade de Sorocaba (UNISO) e possuo experiência no campo clínico, atendendo demandas como, por exemplo, ansiedade, dificuldades nas relações interpessoais e questões de autoestima. Além do atendimento individual, também trabalhei com grupos de adolescentes e mulheres.

Minha prática é fundamentada na abordagem comportamental, sempre considerando o contexto social e como ele atravessa nossas vivências, podendo gerar sofrimento. Acredito que essa compreensão é essencial para promover mudanças genuínas e sustentáveis!

Minha Trajetória

Estágio Básico (2022) - Associação Criança Feliz de Sorocaba

Atuação com adolescentes, planejando e aplicando dinâmicas de grupo voltadas para o desenvolvimento socioemocional.

Estágio Específico - Psicologia Escolar (2023)

Desenvolvimento e aplicação de dinâmicas em grupo para conscientização sobre saúde mental, fortalecimento de vínculos e acolhimento de adolescentes.

Estágio Específico - Psicologia Organizacional (2023)

Condução de grupo de orientação profissional voltado para mulheres, auxiliando na reflexão sobre trajetória profissional e tomada de decisões de carreira.

Estágio Específico - Psicologia Clínica (2024)

Atendimento psicológico individual baseado na Análise do Comportamento, realizando intervenções e acompanhamento dos casos sob supervisão acadêmica.

Estágio Específico - Psicologia da Saúde (2024)

Coordenação de oficina de crochê para mulheres que passaram ou estão em situação de violência, como estratégia terapêutica e de fortalecimento de vínculos.

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